Sopros e Aclarações para a Arte de Navegar sem Mar
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Canto IX
Nunca sei como é que se pode achar um poente triste. Só se é por um poente não ser uma madrugada. Mas se ele é um poente, como é que ele havia de ser uma madrugada?
Era uma vez dois exilados voluntários, promotores da sardinha assada e do pastel de nata e da bica com cheirinho. Era uma vez duas criaturas suburbanas tocando-se no ponto exacto onde o Reino Unido acaba e começa a Península Itálica. Encontraram-se os dois à esquina a dançar o corridinho e a tocar o fon fon fon. Era uma, e outra vez, dois marinheiros sem mar.
bardoblanca@googlemail.com
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