
Ninguém que se demore na fonte.
Ninguém que morra pelos cântaros.
Os homens deixaram as barcas
atravessavam o leito de faca e gravata e ela
erguia o histórico linho plantado na língua
o dente vegetal no maxilar da cama.
Depois nos confins da primavera
atirava às águas um vasto enxoval de escuridades
uma sementeira erecta acomodada aos passos –
e retinia e oxidava
como os metais.
Foto Hugo Joel - Texto C. Nunes de Almeida
Erótico...
ResponderEliminarDinis
Dinisinho, Dinisinho...
ResponderEliminarSempre conciso e irrefutável -
habitante do essencial.