Sopros e Aclarações para a Arte de Navegar sem Mar
sábado, 31 de janeiro de 2009
Canto II
Às vezes vêm-te saudades dos aquários daqueles que te ficavam largos. Agora vives nesta espécie de nuvem e nunca te falta o ar – só talvez um lençol urgente uma fome aguda que te fizesse engolir as asas.
Era uma vez dois exilados voluntários, promotores da sardinha assada e do pastel de nata e da bica com cheirinho. Era uma vez duas criaturas suburbanas tocando-se no ponto exacto onde o Reino Unido acaba e começa a Península Itálica. Encontraram-se os dois à esquina a dançar o corridinho e a tocar o fon fon fon. Era uma, e outra vez, dois marinheiros sem mar.
bardoblanca@googlemail.com
Adoro
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